Pesquisador Responsável: Lúcio Costa Girotto (E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.)

Orientador: Prof. Dr. Pedro Paulo Gomes Pereira

Coorientadora: Profa. Dra. Cristiane Gonçalves da Silva

Programa de Pós Graduação em Saúde Coletiva – Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (EPM/Unifesp)

Financiamento: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

Resumo:

Justificativa: A transexulidade é um corpo múltiplo, que não se sustenta em objetivos concisos, em nosologias psicológicas, endocrinológicas e cirúrgicas claras. As práticas de saúde entre profissionais, pessoas trans e tecnologias performam múltiplas corporalidades trans. Em tensão ou alianças, mas nunca fechadas e com fins últimos. A transexualidade aqui não se configura como doença, mas exige intervenções e práticas de cuidado. Objetivo: O objetivo dessa dissertação foi descrever as práticas de cuidado nos encontros entre profissionais, pessoas trans e travestis e tecnologias no ambulatório de atenção integral à pessoa trans da Universidade Federal de São Paulo. Método: Usamos o método da praxiografia, que possibilitou descrever múltiplas realidades produzidas nas e pelas práticas. Foram descritos encontros: da enfermagem, assistência social, fonoaudiologia, da prática da psicologia na construção de um documento para retificação de nome. Também foram descritas as práticas de mamoplastia masculinizadora e o caminho de um corpo mútliplo trans intersexo. Resultados e discussão: Foram resultados múltiplos desta dissertação que tentou descrever um corpo múltiplo trans, que não tem começo nem fim. Não se completa em somas nem em dicotomias. Está sempre aberto aos encontros com disciplinas e às singularidades das vidas singulares.

Palavras-chave: Processo transexualizador, transexualidade, profissionais de saúde; cuidado em saúde; praxiografia; etnografia.

Vigência: Março de 2017 - Janeiro 2019.