Vivências e (re)existências universitárias pelos direitos LGBTQIA+

Ísis Gois
Danilo Fagundes
Caetano Goulart
Bruna Gabriela Ribaldo
Bruno Henrique Rocha
Jéssica Moura Ribeiro
Magnus Régios Dias da Silva
Denise Leite Vieira 

 

O Brasil é um dos países mais hostis para a população LGBTIQIA+ (BENEVIDES; NOGUEIRA, 2019) e mesmo com avanços político-sociais importantes nas últimas décadas que buscam trazer equidade à população, esta encontra-se distante. É necessária a reflexão de que a população LGBTQIA+ não é uma população hegemônica e, além disso, é perpassada por diferentes vivências e intersecções que impactam divergentemente suas experiências, como raça/cor, idade, gênero, escolaridade, situação socioeconômica e demais aspectos sociais. A educação básica já se apresenta desafiadora para aquelas pessoas pela qual a expressividade de sua identidade é marcada por violências simbólicas, psicológicas e físicas; mesmo que a educação deva trabalhar com temas transversais a fim de reduzir disparidades sociais na população, há muitas repressões ou desinteresse pela introdução/continuidade dos mesmos na educação. Contudo, a evasão escolar na educação básica e dificuldade de acesso e permanência na educação superior é uma realidade para pessoas LGBTQIA+, principalmente para as pessoas trans e travestis. O Brasil possui, assim, um cenário de grupos sociais subrepresentados e vulnerabilizados, marcados pelos determinantes sociais da saúde (limitação de acesso à educação, à moradia, à segurança alimentar e nutricional, ao trabalho etc.) e um contexto educacional no nível superior marcado por estudantes de...

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